Se Deus nos tivesse entregue a essa babel de religiões que está aí estaríamos perdidos. Ainda bem que Deus não é de confusão. Existem religiões, credos, para tudo quanto é gosto. Para repetir uma expressão muito conhecida: pelas bandas daqui, no Ocidente Cristão, quem manda é o freguês. E a verdade parece ser a verdade de cada um. E o que é pior: fica parecendo que Deus aprova essas verdades religiosas, desde que falem em Jesus.

Claro! No mundo cristão, quem vai falar de Buda, Shiva ou Maomé? Quem se aventura em exaltar o nome de Calvino, Aemínio ou de Ellen Withe (há quem exalte)? Se a religião é o cristianismo, o nome tem que ser o de Cristo. E todos dizem amém! E os que advogam essas mentiras, advogam-nas em nome de Cristo. Sempre essas mentiras são travestidas de verdade, o que é bastante perigoso.

Uma dessas pérolas fabricadas dentro do chamado mundo cristão vem lá de dentro do calvinismo. Este movimento apregoa o que eles chamam de “Depravação total do homem”, condição em que o homem é incapaz de querer o bem, consequentemente, incapaz de invocar, pela própria vontade, o nome do Senhor. E para fazer valer esse argumento fundamentado em areia fofa, fazem-no em nome de Cristo.

Prezar o Evangelho da Graça é dizer o que Deus diria se pregasse. E será que Deus, o Todo Poderoso, diria que o homem é incapaz, absolutamente, de invocar o nome do Senhor Jesus para a vida eterna? E logo para a eternidade? Coisa estranha isso. Estranha não, esquisita! No desespero da mais alta ufania, a doutrina da predestinação fatalista é um dos pontos que contribui, neste mundo denominado cristão, para que o Senhor tenha o desprazer em dizer para sua Igreja: “Como dizes: ‘Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu)” Ap. 3:17.

Aos remidos, graça e paz!

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